A Chance de um Novo 10



Cresci no início dos anos 2000 vendo um tal de Rivaldo, que em breve seria um dos principais Camisa 10 da Seleção do Teixeira.

Rivaldo foi essencial para a conquista do penta no Japão, tanto que até hoje não arrumaram alguém que o substitua a altura.

Rivaldo, Riquelme, Messi, Alex, Montillo, Maradona, Pelé, Zidane, há muitos Camisa 10 que poderia citar aqui.

Mas afinal, o que realmente é um Camisa 10?

Para mim um Camisa 10 é um jogador que decide que chama o jogo, que se apresenta, busca a solução para sua equipe (principalmente nos momentos difíceis de uma partida), chega à frente, chuta a gol, honra a camisa.

Douglas veste a 10, mas jamais será um.

Caior Júnior pareceu ter lido minha mente ainda ontem quando pensei algo sobre Marco Antônio no lugar de Douglas, após domingo, vimos como uma pequena mudança de armador muda completamente a atitude e o jogo de uma equipe, seja no esquema 3-5-2 ou no 4-4-2.

Libertadores de 2007 nosso Grêmio possuía também outro 10, Tcheco.

Tcheco era extraordinário nos jogos em casa, que fique claro, em casa. Fazia gol, chamava o jogo, não se omitia, sumia nos jogos fora, na dificuldade, em plena Bombonera não lembro dele em campo, esse ao menos honrava a camisa.

Mas lembro de um menino de 20 anos, com um futebol promissor, eu mesmo disse: “Carlos Eduardo é inexperiente, irá tremer na Argentina”.

Ledo engano, Cadu, camisa 11, jogou e muito, foi um dos melhores em campo, não foi omisso como Tcheco era nos jogos fora de casa, não foi omisso como Douglas é diante de um resultado desfavorável, diante de uma dificuldade, não foi omisso como Douglas é e sempre foi jogando pelo Grêmio.

Bem provável que nossa direção não buscará tão logo um meia, posso estar enganado, mas enquanto isso não acontece, acho que vale a pena arriscar um novo time com Douglas no banco.

Quem sabe numa dessas um 11 pode ser um novo 10.
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